O nosso azeite direto do produtor
O nosso azeite direto do produtor Lagar do Almocreve existe nas categorias Virgem e Virgem Extra. É proveniente de azeitonas Galega dos olivais do sopé da Serra de Montejunto.
Azeite Virgem Extra:
Azeite Direto do Produtor
É um azeite de qualidade superior, com acidez inferior a 0,8%, obtido diretamente de azeitonas sãs, unicamente por processos mecânicos. É tão adequado para o consumo direto como para temperar a cru. Quando de sabor mais suave, é excelente para o tempero de saladas e alimentos delicados, bem como para a doçaria. Por outro lado, se tiver um sabor mais intenso, vai melhor com alimentos de sabor marcado e pode ser utilizado na confeção de molhos.
Azeite Virgem:
Azeite Direto do Produtor
É um azeite de boa qualidade, de acidez igual ou inferior a 2%, obtido diretamente de azeitonas sãs, unicamente por processos mecânicos. Por isso, está apto para consumo direto e é apropriado para assados, sopas, refogados ou marinadas.
Os nossos azeites diretos do produtor Lagar do Almocreve conservam notavelmente o sabor, o aroma, as vitaminas e as propriedades antioxidantes.
A marca Lagar do Almocreve foi inspirada no fundador do lagar, que inicialmente tinha a atividade de Almocreve (veja a história aqui).
Escolher um bom Azeite
Em primeiro lugar, saiba que “azeite” não é sempre sinónimo de qualidade superior! O que é vendido como “azeite” pode ter misturas que não garantem a pureza do produto: esta irá encontrá-la só em azeites virgem e azeites virgem-extra. Preste bem atenção ao rótulo no momento de escolher o seu azeite.
Além disso, a qualidade do azeite é determinada pela região, pela variedade, pelo grau de maturação e pela saúde das azeitonas, pelo processo de extração, pelo modo de conservação e pela idade do produto. Os atributos mais comuns num azeite são o frutado, o amargo, o picante, a maçã ou a amêndoa, conferidos pela variedade e pelo estado de maturação da azeitona. Assim, os mais frequentes são:
- frutado, que encontramos no azeite extraído de azeitonas saudáveis (verdes ou maduras);
- amargo, típico do azeite produzido de azeitonas verdes ou pouco amadurecidas;
- picante, característica dos azeites produzidos no início da campanha, principalmente a partir de azeitonas ainda verdes.
Sabia que a cor de um azeite não caracteriza a sua qualidade?
Por isso, os provadores profissionais utilizam copos de vidro de cor azul. Desse modo, não se deixarão influenciar pela sua tonalidade. O azeite é aquecido a uma temperatura de, aproximadamente, 28º C. Desse modo, os componentes voláteis que conferem o cheiro e o sabor ao azeite se libertem mais facilmente. Também pode experimentar!
– Verta cerca de 15ml de azeite para um copo;
– Tape de imediato o copo com a mão;
– Ponha a outra mão na base do copo, para aquecer um pouco o azeite;
– Mova ligeiramente o azeite no interior do copo;
– Destape e inspire suave e lentamente;
– Volte a tapar o copo de prova e esperar um pouco;
– Engula uma pequena porção de azeite – deixe percorrer toda a cavidade bucal e descer até à garganta;
– Durante a prova e com o azeite na boca, é importante inspirar algum ar;
– Entre provas sugerimos que beba água e coma uma pequena porção de maçã, não sendo aconselhável que prove mais de 3 azeites sucessivamente;
– Agora partilhe a experiência com os familiares e amigos.
Mas, se preferir provar com pão saboroso mergulhado numa taça de azeite, ou num prato bem confecionado, terá todo o nosso apoio!
Contrariamente ao vinho, o azeite não melhora com o tempo, pelo que é aconselhável consumi-lo o mais cedo possível. Por isso, o azeite deve guardar-se em recipientes de vidro, de preferência escuro, ou em recipientes de aço inox. Deve manter-se em local fresco, sem luz e longe de produtos com cheiros intensos para evitar que os absorva. Quando sujeito a temperaturas muito baixas, o azeite pode solidificar – mas retomará o seu aspecto inicial à temperatura ambiente, não perdendo nenhuma das suas características.
a nossa história
A História do Nosso Azeite Direto do Produtor
O nosso saber é artesanal. A tecnologia dá-nos uma pequena ajuda.
A azeitona deve ser colhida e levada para o lagar no próprio dia, para reduzir o mais possível o tempo entre a colheita e a laboração e garantir, assim, um azeite de qualidade superior. O azeite é obtido da azeitona exclusivamente por processos mecânicos e físicos em condições, essencialmente térmicas, que não provoquem a sua alteração. Desse modo, para se obter um azeite de qualidade deve partir-se de azeitonas inteiras, sãs e relativamente maduras.
Por conseguinte, com o propósito de melhorar a qualidade do nosso azeite direto do produtor, e acompanhando as exigências do mercado, introduzimos um lagar de linha contínua. O seu funcionamento permite uma extração a baixas temperaturas, proporcionando uma melhor qualidade do produto final. A unidade compacta de extração de azeite Alfa Oliver 500, adquirida à Alfa Laval, permite uma produção de 500 kg de azeitona por hora.
A História do Azeite
O Azeite é a gordura mais utilizada na dieta mediterrânica e, naturalmente, portuguesa.
A antiguidade da cultura da oliveira no nosso País ajuda a compreender esta preferência: reza a história que a árvore já era icónica da Península Ibérica quando os romanos a povoaram. Os árabes, autores da palavra “az-zait” (“sumo de azeitona”), fizeram os olivais prosperar.
A Oliveira é uma árvore de porte médio, muito resistente (dá-se onde poucas outras plantas sobreviveriam), com mais de 600 espécies. Tem raízes que atingem os 6 metros, um crescimento lento e normalmente só começa a produzir ao fim de cinco anos. A Oliveira de onde vêm as azeitonas que produzem o Azeite que consumimos é da Espécie Olea europea L. As variedades de azeitona mais conhecidas em Portugal são a Galega, a Carrasquenha, a Cordovil, a Cobrançosa e a Verdeal.
Por fim, na Olicepa, damos preferência à azeitona Galega pela sua suavidade e pelo seu aroma, que fazem do azeite Lagar do Almocreve um produto de excelência.
Benefícios do Azeite
Benefícios do Azeite Direto do Produtor
Primeiramente, o Azeite é muito apreciado desde a Antiguidade, não só pelo seu valor gastronómico, como também terapêutico. Mesmo em países onde não existe a cultura da azeitona (como o Japão ou a Austrália) o consumo de azeite para fins alimentares, medicinais e cosméticos tem vindo a aumentar.
Em segundo lugar, o azeite é uma gordura monoinsaturada, rica em vitamina A, D, E, K (ditas “lipossolúveis”, ou seja, vitaminas que se dissolvem na gordura), ácidos gordos essenciais como o ácido linoleico e antioxidantes naturais (caroteno e polifenóis). Este ajuda o corpo a defender-se dos “radicais livres”. Assim, contribui para a prevenção dos efeitos nocivos do funcionamento cerebral e do envelhecimento em geral. Estudos científicos provam que, nos países onde a dieta é tradicionalmente rica em Azeite, como é o caso dos países mediterrânicos, há uma menor incidência de doenças cardiovasculares.
Além disso, o azeite é a mais digestiva das gorduras.
Absorvido antes de uma boa refeição, protege as mucosas do estômago e protege-o contra as úlceras. Graças ao ácido oleíco (que se metaboliza facilmente) é uma excelente fonte de energia, inclusive para um coração doente. Contrariamente às gorduras animais saturadas, reduz o “mau” colesterol (LDL) no sangue, mantendo o nível do “bom” colesterol (HDL).
Por fim, pelo seu alto teor em ácidos gordos monoinsaturados, o azeite é também aconselhado na diabetes, influenciando positivamente os valores de açúcar e gordura no sangue. A nível ósseo, favorece a mineralização, estimulando o crescimento e favorecendo a absorção do cálcio. Também pode proteger de alguns tipos de cancro, como o cancro da mama.